sexta-feira, 30 de julho de 2010

Planeta Terra x SWU

Planeta Terra ---------------------------- SWU

Smashing Pumpkins -------------------Dave Matthews Band
Hot Chip -----------------------------------Kings of Leon
Belle & Sebastian ----------------------Sublime with Rome
Phoenix ------------------------------------Capital Inicial
Pavement ---------------------------------Jota Quest
Yeasayer ----------------------------------Regina Spektor
Of Montreal -------------------------------Linkin Park
Girl Talk ------------------------------------Pixies
------------------------------------------------Incubus
------------------------------------------------Cavalera Conspiracy
------------------------------------------------Rage Against the Machine

Line Up confirmado até agora para os dois festivais. Ainda tem mais por aí.

Pela quantidade de shows que terão no SWU, em termos de equivalência, tô preferindo o Planeta Terra. Dessas aí eu ando ouvindo bastante Pavement, mas nutro uma simpatia por Belle & Sebastian, Hot Chip e acho Phoenix e Smashing Pumpkins ok. O resto não tenho discernimento para falar a respeito.
Agora, com tanta banda no SWU, eu devo mencionar que gosto do que o Kings of Leon foi um dia e nutro uma simpatia apenas por Incubus e Pixies, ou seja.
NÃO VOU EM NENHUM ANYWAY.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Porto Alegre pulsa

Valentinos dia 13 de julho, dia mundial do rock, no Trensurb.



sexta-feira, 23 de julho de 2010

nas ondas do rádio

Eu preciso explicar essa coisarada toda.
Há pouco mais de três semanas, após ficar um mês me arrastando pelos cômodos da casa com os cabelos oleosos e pijama sujo de café, eu passei a fazer parte do Setor de Arte e Cultura da Univali. Lá eu faço coisas super bacanas e passo por umas situações bem bizarras, porém muito agradáveis, por assim dizer -
em breve relatos do que é isso tudo
, mas vamos continuar o curso do post.
Junto com Setor tem um LANCE bem bacana, que é onde grande parte dessas cenas nonsense acontecem em minha vida: o Mix Cultural. O Mix é um programa transmitido pela Univali 94,9 FM (e no unvali.br/radio) e produzido, apresentado e também arruinado por mim, Camila e Carol, power trio da Arte e Cultura.
Esse pequeno programinha passa todas as quintas-feiras, às 20 horas, e conta com uma agenda cultural dos principais eventos da região, uma dica de filme, o Momento Mix - sempre uma caixinha de surpresas - e o Mix Festas, que fala dos detalhes de alguma festinha bacana que rolará pelas redondezas no fim de semana. Ah, e conta também com uma entrevista de 15 minutos com pessoas que fazem a cultura acontecer por aqui. Sejam músicos, atores, escritores, artistas plásticos, agitadores culturais, contadores de histórias e o que você crer que possa ser considerado cultura.
Com este pequeno fragmento já é possível se ter alguma ideia do tipo de gente maravilhosamente louca que eu ando tendo contato. Artistas. Artistas são sempre artistas. Eles nos rendem boas histórias.

terça-feira, 20 de julho de 2010

três anos

Eu nunca vou me esquecer. Aquela caminhoneta emprestada do vizinho com a carroceria cheia de tralhas cobertas por uma lona verde. O banco de trás com 50% de sua área sendo ocupada por mais alguns quilos de tranqueira e os 50% restantes sendo ocupados por mim, minha irmã e a Sasha. No banco do carona minha mãe disputava espaço com mais algumas bugigangas aos seus pés, e no banco do motorista se encontrava o meu pai. Estávamos vindo morar em Balneário Camboriú, nós, as três ocupantes do banco traseiro.
Era 20 de julho de 2007 e eu acho que a temperatura estava idêntica a hoje, três anos depois.
O que nós não sabíamos é que no dia 20 de julho Balneário Camboriú faz aniversário e as coisas mais importantes estão fechadas por causa do feriado. Que coisas mais importantes seriam estas? Coisas como a Celesc. Sem contatar a Celesc não há energia elétrica em um apartamento que acaba de ser alugado. Nós já havíamos feito o negócio algumas semanas antes e a chave do apartamento já estava em nossas mãos. Mas não havia qualquer sinal de eletricidade naquele velho apartamento da rua 951, cujo cheiro de maconha exavalava por debaixo das portas vizinhas. Poderia não ser tão ruim passar um dia sem eletricidade, afinal, o que é um banhozinho frio no inverno. Poderia não ser tão ruim se na verdade não fosse uma sexta-feira e a Celesc só pudesse resolver o pepino na segunda. Seriam, na verdade, três dias.
E foram-se os três dias de banho frio. Foram-se os três dias com uma extensão puxada lá do apartamento da Dona Lurdes, a zeladora, que nos permitiu uma lâmpada na sala e uma televisão ligada. Meu pai foi embora no domingo e minha mãe ficou mais uma semana nos ajudando a pintar a parede da sala de vermelho e resolver todos os outros problemas que duas jovens, uma de 17 e outra de 24 anos, não seriam capazes de resolver sozinhas.

Já nos primeiros dias conheci um pessoal muito legal. No domingo saí com um amigo virtual de Santos que estava passando uns dias em BC na casa de sua amiga, a Tássia. A Tássia por um bom tempo tornou-se uma grande companheira para mim nesta imensidão desconhecida. Foi a primeira pessoa que eu conheci quando vim morar aqui e já era uma das poucas em que se podia confiar, embora o destino tenha nos separado.
Logo começaram as aulas na Univali. Oh, god. Eu era uma universitária. E então na minha vida surgiu o Roney e o Sharlon. Dois grandes amigos cujo contato mais frequente atualmente só tenho com o segundo.

E seguiu-se a minha vida. Aquela ingênua adolescente nascida em Santa Rosa, interior do tão amado Rio Grande do Sul, não sabia nada da vida. Mal sabia que aqui encontraria todos os tipos de gente, gente vinda de todos os lugares, gente de todas as cores, raças e tamanhos. Mal sabia que a vida era tão maior do que aquele pequeno mundo.

Nesses três anos, mais pessoas passaram pela minha vida e fizeram alguma diferença nela do que nos 17 anos que passei no meu mundinho. Ele ainda dá saudade, mas eu nunca tive tanta certeza de que valeu a pena eu ter sido uma adolescente que esbravejava pelos seus objetivos. Hoje aqui estou. Amanhã, quem é que sabe?

sábado, 17 de julho de 2010

Vespas Mandarinas - Sem Nome

Um dos clipes mais geniais dos últimos tempos:

terça-feira, 13 de julho de 2010

Pra comemorar

Ah, o rock.
Esse movimento brusco que move montanhas, que une vidas e corações. Tantos vivem dele e outros tantos sonham em viver. Hoje em dia anda tão bom moço, mas dos seus tempos áureos nos deixou muita coisa.
Em todos esse anos de rock eu só tenho a dizer que se alguém não gosta dele é porque não tem a mínima capacidade de entendê-lo.

Obrigada ao Syd Barrett por nos deixar de herança um negócio chamado The Piper At The Gates Of Dawn.
Obrigada Paul McCartney, John Lennon, George Harrison e Ringo Starr pelo Sgt. Peppers, pelo White Album, pelo Revolver e outros tantos.


Obrigada Mick, Keith, Charlie pelo Beggars Banquet, pelo Let it Bleed, pelo Exile in Main St.
Obrigada Charles Master, Tchê, Petracco, Felipe e todo mundo que passou por ali
.
Obrigada Pete Doherty e Carl Barat por junto com outras bandas usarem todas as heranças deixadas pelos grandes mestres e transformarem no que vemos atualmente. Obrigada por não deixarem a chama se apagar, por tentarem deixar o rock menos quadrado e mais politicamente incorreto.

Obrigada ainda ao Lou Reed, Johnny, Dee Dee, Tommy, Joey, Flávio Basso, Bebeco Garcia, Frank Zappa, Elvis, Iggy, Chuck, Frank Jorge, Jim Morrison, Jeff Beck, Pete Townshend, Roger Daltrey, Keith e John, Ray e Dave Davies e todos os outros que eu não tenho tempo de pensar no momento. Se sou feliz a culpa é de vocês.

domingo, 11 de julho de 2010

Overdose de Rolling Stones

Enquanto a minha tarde de sábado se resumiu em Stoned, a de hoje resumiu-se em Stones in Exile. Desculpa, Holanda. Desculpa, Espanha. Mas teve que ser.

Stoned é uma putaria sem fim que desconstrói o mito Brian Jones. Entre muita droga, peitos e pênis, há a história do lendário guitarrista e um dos fundadores dos Rolling Stones. Para o mundo, o grande Brian Jones foi encontrado morto na piscina de sua casa algum tempo após ser chutado da banda.
Mas o Mr. Jones retratado no filme de Stephen Wooley é um Brian Jones egocêntrico, drogado e autodestrutivo. O pé no saco sem noção que agrediu a namorada Anita, que em seguida caiu nos braços de Keith Richards. O Brian Jones do Stoned não é um admirável gênio da música e foi assassinado pelo construtor que fazia a reforma de sua mansão.
E o Stones in Exile.
Ô troço bom de assistir. O documentário lançado recentemente teve a direção assinada por Stephen Kijak e, além de documentar com brilhantismo a gravação do Exile in Main Street, ainda reuniu grandes personalidades para falar a respeito. Quando eu digo grandes personalidades tu pode incluir aí Jack White, Sheryl Crow, Martin Scorsese e Bill Clinton.
Toda aquela atmosfera, aquele clima de exílio e aquele porão barulhento, onde drogas e bebidas pareciam não ser meros coadjuvantes, são retratados por vozes que estiveram lá. Imagens e áudios da época completam a viagem cinematográfica para o porão de Nellcote, no sul da França, no princípio dos anos 70.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Pública - 1996




Das raridades

E nem demorou tanto.
Com a ajuda do excelentíssimo Guri Inútil, que se mostrou muito útil, agora o meu canal no youtube está recheado com os shows do TNT no programa Palcos da Vida, de 1988.
Ganhei o DVD no último dia dos namorados, comprado de alguém que faz uns DVDs meio clandestinos e bem interessantes. Agora divido com o mundo.
Sirvam-se:


Depois clica aqui e vê o resto.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Rock'n'roll de brechó

É isso aí, então.
Lembram daquele post em que eu mencionei minhas mãos suando pra caralho, ensopando minha camiseta branca da Identidade enquanto o resto do meu corpo termia de frio indo pra Joinville? Então, taí o resultado. Essa simpática digitalização é apenas a primeira página da reportagem, é claro. Ela pode ser lida da íntegra no meu outro blog.
Embora eu a leia e ache que deveria ter sido melhor escrita, sei que é a velha autocrítica que eu vou me fazer sempre. Tô na faculdade ainda, é tempo de errar e aprender, num é não?
Agora vamos para a parte em que eu abro o meu coraçãozinho. Os agradecimentos.
Preciso agradecer infinitamente em primeiro lugar ao Vitor Torres, queridíssimo, que trocou inúmeros e-mails comigo até se tornar possível o meu encontro com todos os Fungis. Depois, ao simpático e falante Hugues Torres. Ao Rômulo Plank, que sugeriu um pequeno show particular com as minhas músicas favoritas dos Fungis. Ao Tiago Lanznaster e ao Hesséx Cognaco, rapaz de poucas palavras. Também ao simpático produtor Gabriel Vieira, muito gentil e prestativo. Ao empresário Arnaldo Fortuna, que me ensinou que não se chama um jonvemguardista de senhor e exigiu três exemplares da revista, os quais, com muito pesar, não puderam ser enviados em sua totalidade. E por último, porém não menos importante, a professora e editora da revista Palavra de Jornalista, Laura Seligman. Ela aceitou a minha pauta sem que eu precisasse fazer um escândalo e preparar uma apresentação em power point para explicar o quanto fazer uma reportagem com o Reino Fungi seria importante pra mim.