segunda-feira, 11 de junho de 2012

sinal dos tempos

Há um ano e cinco meses meu namorado dorme em minha casa pelo menos um fim de semana por mês. Meus pais nunca reclamaram de nada. Muito menos de sons suspeitos oriundos de meu quarto. Até que nesse último sábado, aconteceu.
Era por volta de meia noite quando minha impaciente mãe berrou lá de fora algo referente ao barulho produzido dentro daquelas quatro paredes.
Estávamos jogando Song Pop.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

autoamor

Eu só queria que fosse honesto, que fosse sincero. Só isso. E eu sei que não é pedir muito, porque se assim fosse, todo o resto não existiria. Dor de cabeça, dor de barriga, gritos estridentes na madrugada, silêncios, questionamentos. Porque no começo você se questiona o porquê de estarem fazendo isso contigo. Mas depois de um tempo, você se questiona de outro jeito. Você quer saber por que está fazendo isso consigo mesmo.
A culpa pode não ser sua em um primeiro momento, mas quando os momentos se tornam recorrentes, você é o grande culpado, e não adianta chorar. Não adianta se trancar no banheiro e deslizar do alto da parede até o chão como se fosse vítima de alguém. Você na verdade é vítima de algo: da sua falta de autoamor. Como se lá fora não houvesse um mundo inteiro, desconhecido e pronto para ser desbravado, cheio de sorrisos que não escondam nem as menores mentiras.